Governadores do Nordeste fazem  restrição à reforma previdenciária

O debate a reforma previdenciária está instalado no Brasil. Já é o tema mais debatido no Congresso Nacional e fora dele porque mexe com a vida de 210 milhões de brasileiros. As categorias que recebem apenas um salário mínimo têm poucos defensores no parlamento, se comparadas às categorias que formam as “carreiras de estado”. Mas as primeiras já estão mobilizadas visando convencer os deputados e senadores a excluí-las do projeto encaminhado ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro. Um alento para as categorias que têm menor poder de fogo foi a entrada dos governadores do Nordeste na jogada.

Governadores eleitos e reeleitos paticipam de Fórum em Brasília.

Todos reconhecem que o Brasil precisa urgentemente de uma reforma no seu sistema previdenciário, mas entendem também que a causa do seu déficit não é o pessoal que recebe salário mínimo e sim o que está no teto (ou acima dele). Por isso, são contra o aumento da idade para o trabalhador rural se aposentar e o corte no Benefício de Prestação Continuada, que geralmente é pago a pessoas de baixíssimo poder aquisitivo, que passariam a receber apenas R$ 400,00 em vez do salário mínimo que recebem hoje. A solidariedade dos governadores a essas categorias têm um motivo especial: o dinheiro que eles recebem movimenta a economia dos pequenos municípios, evitando que o Estado, na hora do aperto, chegue por lá com alguma coisa.

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