Governo Dilma aplica golpe baixo nas prefeituras. Em Uauá, receita é reduzida pela metade

Ação Popular

Prefeitos de todo o país estão se preparando para enfrentar a ira do Governo Federal que além de falir o país, decidiu agora atacar, mais ainda, as prefeituras do país reduzindo em 50% os repasses deixando gestores numa situação mais ainda complicada.

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Sem condições para trabalhar, o município sofre com as portas fechadas

Em decorrência da queda do FPM, 130 dos 184 municípios pernambucanos estão quebrados e sem condições de tocar programas que foram criados pelo governo federal, a exemplo do PSF (Programa de Saúde da Família). No município de Limoeiro, o prefeito Tiago Cavalcanti, anunciou uma série de cortes para economizar R$ 1,2 milhão ainda este ano incluindo a redução de 20% dos salários de ocupantes de cargos comissionados, inclusive o dele.

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Antes já estava difícil atender o homem do campo com pouco recurso, agora em plena estiagem e com o corte de 50% da receita o prefeito Olímpio Cardoso tenta encontrar uma saída para ajudar o povo

Já no município baiano de Uauá, o prefeito Olímpio Cardoso (PDT) terá que tomar medidas amargas, caso contrário será obrigado a fechar as portas da prefeitura. De acordo levantamento da reportagem do AP, de agosto de 2015 a setembro do mesmo ano a redução no valor de repasse caiu em 49,5%. Outra proporção identificada foi que de setembro de 2014 a setembro de 2015 houve uma redução nos repasses de 48,76 obrigando o gestor a suspender vários projetos de cunho sociais. “Quem sofre com isso é a população, inclusive a mais carente que precisa dos serviços de saúde, educação, infraestrutura e outras coisas. Dessa forma o Governo Federal está obrigando todos os prefeitos do país – inclusive das cidades de pequeno porte – a fechar as portas”, informa o secretário de Obras, Moisés Ribeiro. “Todos os trabalhos que o município vem realizando é por conta própria, e mesmo assim com bastante dificuldade devido a escassez de recursos. O Governo Federal retirou todos os meios de sobrevivência dos municípios, agora está obrigando a fechar as portas e não vamos aceitar que isso aconteça já como a presidente demonstra não ter qualquer tipo de responsabilidade com a população de nosso país. Temos vontade de trabalhar mais ainda, mas ela não deixa”, lamentou.

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“Queremos fazer muitos mais, mas o governo não deixa”, lamenta Moisés

Na última segunda-feira (14) prefeitos pernambucanos se reuniram na Assembléia Legislativa do Estado para discutir e encontrar uma forma para tentar reverter o quadro. Na Bahia está programado encontro estadual para este final de semana no município de Camaçari onde será discutido os problemas e quais as medidas a serem tomadas.

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