Jogadores fora dos planos se recusam a deixar o Flu

Abel Braga e Alexandre Torres: problemas com reformulação do elenco

Rafael Oliveira

Limitado financeiramente para se reforçar, o Fluminense definiu como prioridade enxugar o elenco. Mas dispensar atletas vem se mostrando uma tarefa tão árdua quanto contratar. Atletas com contrato, mas fora dos planos, têm se recusado a sair. O empecilho é a primeira dor de cabeça do técnico Abel Braga.

— É muito ruim. Não é a ideia, mas já foi proposto botá-los para treinar em separado. Em alguns momentos você vai ter que dividir o grupo em dois campos, mas colocar alguns em local e horário diferentes eu não vou fazer. Quem tem que resolver isso é a direção — contou o técnico.

Dentre aqueles que o Fluminense gostaria de se desfazer estão os atacantes Osvaldo e Henrique Dourado, o lateral William Matheus, o zagueiro Gum, o volante Pierre e o meia Danilinho. Abel não falou em nomes, mas revelou que alguns atletas já tiveram propostas para jogar em outros clubes e recusaram.

— É jogador que não deu liga. Foi esse o termo usado pela direção: “Fulano, ciclano não deram liga”. Têm contrato, surgiu proposta e eles não querem sair. Fazer o quê? Trato todos com respeito, porque não tenho que individualizar tratamento.

A permanência de Henrique Dourado, que recusou proposta do Bahia, foi um empecilho para a chegada de Barcos. Este é apenas um dos exemplos. O clube não tem como obrigá-los a sair, mas Abel deixou claro: é bom não esperarem por chances.

— Em algumas situações vou priorizar a garotada. Porque deram resposta até hoje. Tanto que estão no profissional — finalizou.

 

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