Mostra Sesc de Teatro de Animação passa por oito cidades paulistas até domingo

Figuras de diversas formas compõem os trabalhos das 21 companhias que fazem parte da Mostra Sesc de Teatro de Animação que passa por oito cidades paulistas até domingo (7). Na capital, haverá espetáculos em três unidades do Sesc: Bom Retiro (centro), Pompeia (zona oeste) e Santo Amaro (zona sul). São dez grupos nacionais, nove internacionais e duas coproduções que trazem variedade tanto de origem quanto de estética para o festival.

O teatro de animação é uma variedade da arte que não é centrada na figura do ator. “É um teatro que tem como centro da cena a forma animada. O mais comum e conhecido é o boneco. Mas não somente o boneco, hoje em dia, o teatro de animação trabalha com objetos, projeção de imagens, máscaras, com uma série de recursos e elementos”, explica o coordenador da curadoria da mostra, Sidnei Martins.

A maioria dos trabalhos foca no público adulto, apesar de a mostra ter também espetáculos para as crianças e que podem ser vistos por plateias mistas. São oferecidas ainda oficinas e debates para familiarizar o público com esse tipo de arte. A ideia da mostra, que chega em 2013 à terceira edição, é dar maior visibilidade ao teatro de animação, que sempre esteve presente de forma regular, porém difusa, na programação do Sesc.

Os trabalhos, muitos deles inéditos, foram selecionados entre 180 companhias de todo o mundo. Entre os veteranos, o coordenador destaca o Giramundo, que traz um espetáculo que já passou pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte, mas não foi visto ainda nos teatros paulistas. É uma adaptação da história de Alice no País das Maravilhas, com a participação da banda Pato Fu, que elaborou a trilha sonora. A cantora Fernanda Takai faz a voz da personagem principal e a direção de atores ficou a cargo de Eduardo Moreira, do Grupo Galpão.

O Canto do Salgueiro é uma produção que ainda não foi apresentada no Brasil, elaborada por um grupo mais jovem – Foreign Landscapes – formado por brasileiros, canadenses e norte-americanos. A história é contada com bonecos de sombra e música ao vivo. (Agência Brasil)

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