MPF investiga irregularidades na prefeitura de Cortês

Reginaldo Morais (PP), prefeito de Cortês, tenta a reeleição, mas o Ministério Público Federal está “na sua cola” por possíveis irregularidades no uso de recursos do Fundeb.

Por André Beltrão

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou esclarecimentos ao prefeito de Cortês, Reginaldo Morais (PP), sobre possíveis irregularidades no uso de recursos do Fundef. Os procuradores encontraram empenhos no Portal da Transparência do município, cuja utilização pode ser “irregular e duvidosa”, como consta em ofício assinado pela procuradora da República, Natália Lourenço Soares.

 

A procuradora solicita ao gestor que informe se já recebeu créditos de precatórios referentes a diferenças de complementação federal do Fundef dos anos de 1998 a 2006, e qual foi a destinação de tais recursos. O MPF reforça que a quantia recebida deve ter aplicação vinculada a ações em educação, com documentação comprobatória. Os procuradores ainda questionam se os recursos dos precatórios foram usados para pagamento de diárias ou mesmo para locação de veículos.

Em quatro anos à frente da Prefeitura de Cortês, Reginaldo Morais acumula denúncias e suspeitas de irregularidades.

No Portal da Transparência da própria Prefeitura há vários empenhos de valores absurdos para prestação de serviços que vão desde controle de pragas (quase R$200 mil), até capacitações e assessorias, com valores superfaturados.

Em quatro anos à frente da Prefeitura de Cortês, Reginaldo Morais acumula denúncias e suspeitas de irregularidades. Seu vice-prefeito, o empresário Eduardo Farias, rompeu com o governo e já acusou Morais de vários desmandos no Executivo municipal. Mesmo com tais problemas, o prefeito tenta a reeleição, e disputa o cargo contra Geninho (PSB), Fátima Borba (Republicanos) e Salatiel Cortez (Avante).

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