O que é que Salvador tem?

Empresários investidores no Nordeste olham para a região em três direções: Recife, Salvador e Fortaleza. Natal e Maceió têm crescido fortemente na última década, alavancadas pelo turismo de negócios e a invasão de gringos e argentinos. Comparando as três principais capitais, as diferenças são gritantes.

Salvador, por exemplo, é o centro de maior atração de turistas do Nordeste, mas seu IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – é o sétimo, enquanto Recife é o segundo, abaixo, no índice geral, apenas de Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal. Já Fortaleza fez a maior intervenção em termos de mobilidade urbana entre as capitais, mas é campeã em taxas de homicídio.

Na tentativa de levantar as conquistas de Salvador e Fortaleza, tidas hoje como referenciais, faço, a partir de hoje, uma peregrinação iniciando pela capital baiana, cujo principal mudança é de conceito. Lá, o metrô é referência e as ciclovias são nos canteiros das vias de acesso e não tomam o espaço dos carros. O mais, começo a contar amanhã.

Não encontrei nada atual, mas um estudo de 2014, do IBGE, aponta Recife como sede do aglomerado urbano mais rico do Nordeste, um PIB de R$ 97,589 bilhões, seguida por Salvador, com R$ 94,996 bilhões e Fortaleza, a menor das três, com R$ 75,528 bilhões. Resta saber se nos últimos seis anos Salvador passou Recife, resultado que não encontrei no pai dos burros, o Google.

(Magno Martins)

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