Países nórdicos continuam sendo os mais corruptos do mundo

De acordo com o Índice de Percepção da Corrupção divulgado nesta terça-feira pela Transparência Internacional, o Brasil está na 105ª posição entre as 180 nações que foram avaliadas, empatado com Argélia, Armênia, Costa do Marfim, Timor Leste e Zâmbia, entre outros.

O Brasil recuou no índice pelo terceiro ano seguido e está no menor patamar desde 2012, momento em que ocorreu mudança na metodologia e é possível fazer análise da série histórica.

Para do diretor-executivo da Transparência Internacional, Bruno Brandão, a nota brasileira só demonstra que a situação precisa ser enfrentada com urgência.

“O fato de o Brasil prosseguir com uma performance tão ruim no IPC 2018 é revelador. A Lava Jato teve, e continua a ter, importância vital para romper com a impunidade histórica da corrupção no Brasil, principalmente de réus poderosos. Mas ela sozinha não será capaz de efetivamente reduzir os níveis de corrupção”, disse ele.

Para o ministro da Justiça, Sérgio Moro, “o governo federal precisa liderar o processo de mudança contra a corrupção e por maior integridade na vida pública. Não cabe falar pelo governo passado, mas ainda em fevereiro será apresentado ao Congresso um projeto de lei anticrime, com foco em medidas contra a corrupção, crime organizado e crime violento. Se aprovado o projeto, além do impacto real na vida das pessoas, também mudará a percepção do mundo em relação à corrupção no Brasil”, disse.

De acordo com este levantamento, os países menos corruptos do mundo continuam sendo os de origem nórdica: Finlândia, Tailândia, Noruega, etc.

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