Pesquisadoras brasileiras desenvolvem farinha de baratas para produção de pão
Que tal uma farinha com 40% mais proteínas do que a farinha de trigo que conhecemos? Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) descobriram uma forma de criar um alimento bem mais nutritivo feito com… baratas.
Mas calma, a gente não está falando dessas baratas que vivem soltas por aí. É um tipo específico, chamadas de Cinéria, bem menores. São insetos comprados em uma criadora especializada onde são produzidos de forma higiênica e alimentados com frutas e verduras.
De acordo coma Organização das Nações Unidas (ONU) até 2050 a população mundial pode chegar a 9,7 milhões de pessoas, um número 32% maior do que temos hoje. Neste cenário uma possível escassez alimentar não é descartada, diante da situação as alunas de Engenharia Química de Alimentos, Andressa Lucas e Lauren Menegon buscaram uma solução para suprir as necessidades de forma efetiva.
Em entrevista à Galileu, a orientadora da pesquisa falou sobre a decisão de escolher as baratas: “Insetos são muito mais disponíveis. Eles possuem um retorno mais rápido, a quantidade de alimento que precisam é menor, assim como o tempo que demoram pra crescer”, explica Myrian Salas Mellado.
Com informações da Galileu