Poder de Lula nunca pode ser subestimado

Por Jorge Serrão  [email protected]

O Partido da Traição vai insistir no golpe da candidatura-fake, ilegal, de Lula da Silva, até a impugnação com base na Lei da Ficha Limpa. Até 17 de setembro, prazo limite para julgar impugnações de candidaturas, o Tribunal Superior Eleitoral terá decidido que Lula ficará fora da jogada. Fernando Lula Haddad está pronto para ser o candidato de verdade, com a comunista Manuela D’ Ávila de vice.

Lula, que terá o nome registrado hoje no TSE, encenou ontem mais uma farsa, via bilhetinho escrito na “cela” mentirinha na Polícia Federal, em Curitiba: “Só não serei candidato se eu morrer, renunciar, ou for arrancado pela Justiça Eleitoral. Não pretendo morrer, não cogito renunciar e pretendo brigar pelo meu registro até o final”. É assim que Lula tumultua o processo eleitoreiro. Porém, a nova presidente do TSE, Rosa Weber, já adiantou que o tribunal negará registro a inelegível…

Lula é um caso para se refletir sobre um País de corrupção (principalmente moral) e extrema estupidez do eleitorado. Lula ainda tem muito poder. Nunca pode ser subestimado. O poderoso Gilmar Mendes avisou ontem que, mesmo que o TSE casse o registro da candidatura de Lula, um eventual recurso sobre e inelegibilidade dele deve ser analisado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal. O PT deseja conseguir uma liminar para Lula.

Advogados do PT querem que Lula tenha permissão para gravar depoimentos para a campanha de dentro do cárcere de mentirinha na PF. Também desejam que Lula possa participar do próximo debate-boca presidencial, programado para sexta-feira, na RedeTv!. O PT joga no limite da provocação. Dificilmente, a juíza responsável pela execução da pena de Lula, Carolina Lebbos, permitirá que tal farsa siga adiante. Os absurdos pedidos devem ser negados.

O poderoso Lula tem mesmo prestígio na segunda turma do STF. Os votos de José Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes tratoraram a relatoria de Edson Fachin e tiraram do juiz Sérgio Moro alguns áudios da Odebrecht que continham acusações sérias contra Lula. A decisão pode valer de nada. Moro tem direito a pedir o compartilhamento de provas com a Justiça Federal no Distrito Federal, para onde o STF remeteu os depoimentos que podem servir de prova contra Lula.

Definitivamente, o Judiciário não tem colaborado para  a moralidade no processo eleitoral de 2018. Ontem, o juiz Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça, concedeu uma liminar permitindo que o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC), seja posto em liberdade e registre a candidatura. O parlamentar foi condenado por crimes contra a lei de licitações. Nosso surrealismo jurídico deixa ele cumprir pena de 5 anos e 3 meses em regime semiaberto, enquanto continua deputado…

Não bastasse a pisada na bola que mandou descumprir a Lei do Voto Impresso, o TSE também baixou uma resolução que obriga os institutos de pesquisa a manterem o nome de Lula nos questionários de pesquisa de intenção de voto nos 13 candidatos a Presidente da República. A decisão burocrática ajuda a confundir o eleitorado, já que autoriza a enquête sobre alguém que, pela Lei da Ficha Limpa, não tem direito de disputar um cargo eletivo.

Enfim, estamos em clima de “Zona eleitoreira” até que o destino de Lula seja totalmente definido pela tal “Justiça Eleitoral” – que parece mais uma jabuticaba tupiniquim…

(Blog Alerta Total)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *