PSB voltou a ser apêndice do PT na eleição de Haddad

 

Oposições devem deixar a demagogia de lado e ajudar a aprovar a reforma previdenciária

O Partido Socialista Brasileiro vai reunir hoje, em Brasília, a sua direção nacional para avaliar o resultado do pleito e traçar o jeito de fazer oposição ao governo de Jair Bolsonaro. O PSB teve um desempenho razoável no primeiro turno para um partido de tamanho médio e que voltou a ser apêndice do PT, tal qual o PCdoB. Elegeu os governadores Paulo Câmara (Pernambuco), João Azevedo (Paraíba) e Renato Casagrande, além de quatro senadores e 32 deputados federais. No segundo turno é que foi um fiasco. Perdeu os governos de São Paulo (Márcio França) e de Brasília (Rodrigo Rollemberg) e foi derrotado no Amapá (senador João Capiberibe) e em Sergipe (deputado Valadares Filho).

Poderia ter ganhado o governo de Minas com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, mas num acordo nacional com o PT foram rifadas a candidatura dele e a de Marília Arraes em Pernambuco. Não há muito o que discutir nesta região de hoje em relação ao governo Bolsonaro. O PSB estará unido na oposição juntamente com o PT, o PCdoB, o PSOL, o PDT e a Rede. Haverá uma oposição nítida, clara, ideológica, assim como uma bancada governista com essas mesmas características. Espera-se, contudo, que essa bancada centro-esquerdista não faça oposição ao Brasil. Deixe o discurso fácil e a demagogia de lado e ajude a aprovar a reforma previdência, algo que tem que ser feito logo no primeiro ano de mandato do presidente eleito. (Inaldo Sampaio)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *