PT parte para o ataque

Josimeire Pinheiro

Da Redação

Diante da polêmica, representantes do PT fazem duras criticas à administração municipal e afirma que o partido está na disputa para o lançamento de candidatura própria e não de vice. “Todos sabem que o PT está trabalhando e que tem condição de ganhar a prefeitura de Juazeiro. O nosso objetivo é ter nas mãos do partido as 100 maiores cidades no Estado”, disse a presidente do partido Josimeire Pinheiro.

Na ocasião, a presidente descaracterizou a recente entrevista da ex-secretária de Desenvolvimento Urbano, Célia Regina, que ao se afastar da função disse que o fez para participar de prévio dia 29, quando colocaria o seu nome para disputar a vice, possivelmente na chapa de Isaac Carvalho (PCdoB). “Essa tese não existe e o que está em debate para a reunião de tática eleitoral que acontecerá no dia 29 e não mais 22 deste mês é a candidatura própria ou o apoio a um nome da base aliada”.

Com relação ao adiamento do encontro para o dia 29, Josimeire disse que foi em função de um encontro de gestores programado para Lauro de Freitas nos dias 21 e 22 deste mês. “Na última reunião dia 27 de março com a Executiva Estadual ficou claro que quem tem viabilidade política, agrega partidos aliados e está bem nas pesquisas não pode deixar de ser candidato. Qualquer filiado pode ter a vontade de colocar o nome, o que está fora de ordem é o processo de vice-candidato, está parecendo que dia 29 vai sair um vice-candidato e não é isso, vamos trabalhar a candidatura própria”.

Segundo Josimeire Pinheiro, as duas teses inscritas para o Encontro da Tática Eleitoral do PT no final deste mês com mais de um terço de assinaturas dos filiados em cada uma, defende candidatura própria e o outro apoio a uma candidatura da base aliada. “Essa tese não fala em nomes e nem cita o atual prefeito. Pode ser do PDT, PCdoB, PP, PTB ou do PSL. Nós só não faremos alianças com o PSDB, DEM e PPS, a proposta defende conversa com a base aliada. Juazeiro está trabalhando com a estadual e a nacional não é a toa que já fomos a 4 encontros, onde participam as 35 maiores cidades, já fomos convidados para participar novamente no final do mês”.

Respondendo a perguntas da imprensa com relação às pendências de Joseph Bandeira (PT), Meirinha fez os seguintes esclarecimentos. “Ele não está inelegível e isso já foi provado, portando ele pode ser o candidato, eu mesma o acompanhei em algumas reuniões e ficou tudo certo”. Quanto à permanência de quadros do PT dentro do governo Isaac Carvalho (PMDB), Meirinha ressaltou que ainda não discutiu a situação devido às questões de aliança.

“Não podemos romper bruscamente com o PC do B. É um partido aliado. Mas, pela viabilidade eleitoral, temos melhores condições. O PT é democrático e não tem dono, quem vai definir o futuro do partido são os filiados. Em nenhum momento estamos defendendo Isaac e sim o candidato da base aliada, sabemos que ele é da base aliada, mas tem outros partidos também.”, destacou.

Por sua vez, o representante da Chapa 3 Gilberto Santana, foi contundente na defesa da candidatura própria. “O PT deseja ter candidatura própria, pois atende um desejo dos munícipes juazeirense, que está extremamente descontente com a atual gestão, constantemente somos abordados nas ruas da cidade e as pessoas pedem que o PT saia com a candidatura. Vamos devolver a autoestima da população de Juazeiro”.

Santana disse ainda que, pela lógica, o prefeito Isaac não ganhará as eleições. “Só se Joseph deixar de ser candidato. Se as pesquisas mostram Bandeira com uma frente muito grande dos outros candidatos, por que Isaac não apoia Joseph em nome da unidade da base? Essa é a pergunta que eu faço. E como diz o próprio governador Wagner, se na base aliada tiver duas candidaturas, aquela que reunir maior viabilidade eleitoral atrairá para o seu palanque eleitoral a figura do governador”, questionou.

Respondendo aos questionamentos mais incisivos, Gilberto enfatizou que, se o PT apoiar Isaac será um mau acordo. “Será um apoio indigesto, não iríamos conviver bem nesse palanque e nem ele também. Não estaremos confortáveis no palanque dele por não concordarmos com a forma que conduz a cidade. Se é isso que querem ouvir” finalizou Santana.

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