Os principais líderes nacionais do PT, entre os quais o senador Humberto Costa (PE) e o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, continuam se negando a examinar um “Plano B” para a hipótese de o ex-presidente Lula inviabilizar-se como candidato à sucessão de Michel Temer.
Eles dizem que a candidatura do ex-presidente está mantida e que o partido vai requerer o registro dela, no prazo da Lei (agosto) no Tribunal Superior Eleitoral.
De passagem ontem (11) por Curitiba para levar sua solidariedade ao líder petista, Wagner declarou que qualquer discussão sobre o “Plano B” implica reconhecer que o ex-presidente está fora do jogo.
“Eu entendo que não é hora de ficar construindo plano A, B, C ou D. Eu gosto de dizer que sou plano L, de Lula. Ou plano U, de único candidato”, disse o ex-governador.
Além disso, acrescentou, “em todas as conversas que eu tive com a direção do partido disse que não é hora de discutirmos nomes e sim a plataforma que unifique o campo progressista. É isso que vai dar força para a gente empurrar. O nome é consequência da força desta plataforma”.
O ex-governador da Bahia já teve o nome cogitado para eventualmente ser o candidato do PT. Mas perdeu força depois que passou a ser investigado pela Polícia Federal.