Reunião delimita parâmetros para a candidatura do PT à sucessão baiana

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Representantes do Partido dos Trabalhadores realizam nesta sexta-feira (20/9) a primeira reunião de um grupo de trabalho criado para definir os parâmetros para a escolha do candidato do PT ao governo da Bahia em 2014. A comissão, formada pelo presidente do PT no Estado, Jonas Paulo, pelo secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, pelo líder do PT na Assembleia Legislativa, deputado Rosemberg Pinto, representando a bancada estadual, pelo deputado Luiz Alberto, representando a bancada federal, e pelo secretário de Organização do PT baiano, Everaldo Anunciação, tem por obrigação delimitar critérios menos subjetivos para definir quem será o nome petista para disputar a sucessão de Jaques Wagner.

O encontro acontece em meio ao início das pressões internas e externas para uma definição da sigla, que apresenta quatro pré-candidatos: o secretário da Casa Civil, Rui Costa, o titular do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, o senador Walter Pinheiro e o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano. Dentro da sigla, no entanto, a pressão é maior por conta das movimentações dos próprios candidatos do que pelo próprio processo eleitoral.

Por enquanto, o PT baiano concentra boa parte dos esforços para chegar a entendimentos nos cenários municipais e no plano estadual, cujo substituto de Jonas Paulo será escolhido no próximo mês de novembro – o candidato apontado como franco favorito para vencer a disputa é Everaldo Anunciação, que participa da comissão.

A primeira reunião do colegiado será realizada numa semana que começou com declarações de um dos pré-candidatos, Gabrielli, apontando que, mesmo que Wagner tenha uma preferência pessoal, a posição do partido deverá ser tão preponderante – ou mais – na escolha do candidato da legenda.

Nas entrelinhas, o titular sugeriu que as especulações de que Wagner tem predileção por Rui Costa não amedronta os demais pré-candidatos. E ainda reforça a tese de que o controle do partido vai influenciar no processo de escolha do cabeça da chapa do próximo ano, já que nenhum petista aposta na opção por um candidato de outro partido, ainda que da base aliada. ( Tribuna)

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