Zema sai em defesa de Bolsonaro, indiciado como ladrão de joias

O relatório da PF expõe que o valor do desvio ou tentativa de desvio de itens no caso da negociação de joias soma R$ 6,8 milhões

Romeu Zema
Romeu Zema (Foto: Agência Brasil )
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta terça-feira (9) que a relação que mantém com Jair Bolsonaro (PL) não irá mudar, mesmo após o indiciamento do ex-mandatário no caso envolvendo um suposto esquema de desvio de joias do acervo presidencial.

“Minha relação com ele é boa, sempre foi a mesma, não mudaremos. Eu sou favorável a toda investigação e sou favorável também a todo direito de defesa. Quem sou eu para fazer qualquer avaliação disso?”, disse em entrevista à Folha.

Nesta segunda-feira (8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do relatório final do inquérito da Polícia Federal que investigou o caso das joias sauditas.

De acordo com a PF, as evidências obtidas ao longo da investigação apontam para “uma associação criminosa voltada para a prática de desvio de presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro e/ou por comitivas do governo brasileiro, que estavam atuando em seu nome, em viagens internacionais”.

Conforme indicou o documento, os presentes eram entregues por autoridades estrangeiras e, posteriormente, negociados para venda no exterior. O relatório da corporação expõe que o valor do desvio ou tentativa de desvio de itens no caso da negociação de joias soma R$ 6,8 milhões

A PF concluiu a investigação na última semana, resultando no indiciamento de Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Outras 11 pessoas também foram indiciadas no caso.

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