Campanha “Lula livre” foi um dos acertos do ex-presidente

 

Campanha em favor de “Lula livre” começa a tomar corpo em várias partes do Brasil

Lula continua sendo o maior líder popular da história do Brasil depois de Getúlio. Mas como todo mortal comum comete erros e acertos. Errou quando impôs Gleisi Hoffmann como presidente nacional do PT, mas acertou ao “politizar” a sentença do juiz Sérgio Moro que o condenou a 12 anos e 1 mês de prisão. Com a ajuda de militantes do PT e de outros partidos, o ex-presidente comanda de dentro da cela a campanha “Lula livre”, que está se disseminando pelo Brasil e pelo exterior, deixando dúvida na cabeça de muitas pessoas sobre se de fato ele é culpado ou inocente. Quase todos os dias o ex-presidente crie um “factóide”, seja pelas “cartas” que envia a Gleisi, seja pelas opiniões que manifesta aos que o visitam na prisão. A versão de que seria “preso político”, por exemplo, começa a ser assimilada até por não petistas, assim como a de que não há provas contra ele no caso do tríplex do Guarujá. É o “lulismo” falando sozinho sem que haja o contraditório por parte do juiz que o condenou nem dos procuradores “fundamentalistas” que o denunciaram a pediram sua condenação. É claro que do ponto de vista do Judiciário isso não terá efeito algum.

A sentença da primeira instância já foi confirmada pelo TRF da 4ª Região e pelo Supremo Tribunal Federal, não havendo mais o que discutir sob o ponto de vista da legalidade. Agora, sob o ângulo da política, a campanha pelo “Lula livre” está em efervescência em universidades, nas plateias de shows artísticos e nas redes sociais. Se isto terá ou não influência nas próximas eleições, ainda é muito cedo para avaliar.

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