Desfalcado no ataque, Fluminense pega o líder Flamengo em Brasília. Tricolor não perdeu para o rival no ano

Henrique Dourado não marca há nove jogos pelo Flamengo Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

A tabela do Campeonato Brasileiro é o primeiro indício: consolidado na liderança, o Flamengo vem de três vitórias, enquanto o Fluminense, após derrota para o então lanterna Paraná, caiu na classificação. A folha de pagamento também destoa. Com as finanças saneadas, o Rubro-Negro tem um dos elencos mais recheados do país. Já o Tricolor, operando na conta do chá, sofre para lidar com os desfalques impostos por uma temporada atribulada. Contudo, quando os dois times entrarem em campo nesta quinta-feira, às 20h, no Mané Garrincha, em Brasília, ao menos um retrospecto importante penderá para o lado dos comandados por Abel Braga, que ainda não perderam para o rival em 2018.

Na Taça Rio, também fora do estado, em Cuiabá, o Fluminense atropelou: 4 a 0. O resultado colaborou para que o Flamengo ficasse em segundo no grupo e voltou a assombrar o Rubro-Negro nas semifinais do returno do Estadual. Beneficiado pela vantagem do empate assegurada com o primeiro lugar na chave, o Tricolor avançou à decisão com o placar de 1 a 1.

Para tentar prolongar a freguesia no ano, Abel deve apostar em um meio de campo superpovoado esta noite. Sem a dupla de ataque titular, já que Pedro e Marcos Júnior estão machucados, a tendência é que o volante Douglas entre no time, que passaria ao esquema 3-6-1, com João Carlos solitário na frente.

— Não muda nada. Douglas é excelente, vai fazer a dele, e Jadson e Sornoza chegarão mais à frente — analisou o também volante Richard.

Se de um lado há desfalques ofensivos, do outro a preocupação é com o centroavante titular. Há nove partidas sem marcar, Henrique Dourado pode igualar hoje a pior sequência sem gols da última temporada, quando defendia justamente o Fluminense. Além disso, Maurício Barbieri também precisa lidar com uma ausência importante: a de Diego, suspenso.

— Um cara como o Diego faz falta para qualquer equipe. A bola sempre passa pelo pé dele — reconheceu o lateral-esquerdo Renê.

Independentemente de quem vai a campo, a noite será de casa cheia no Mané Garrincha. Os 60 mil ingressos disponíveis para o confronto foram esgotados no fim da tarde de ontem.

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