Órgão que apura lavagem de dinheiro tem menor orçamento em cinco anos

 Sob o governo do PT, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) está enfrentando cortes orçamentários, com seu menor orçamento dos últimos cinco anos.

O presidente do órgão, Ricardo Liáo, expressou a dificuldade de operar sob tais restrições, enquanto autoridades alertam para a infiltração do crime organizado em atividades reguladas, levando o Brasil a caminhar em direção a se tornar um “narcoestado”.

O orçamento do Coaf para este ano é de R$ 17,6 milhões, quase 30% a menos do que no ano anterior. Essa redução de recursos afeta despesas discricionárias, como diárias, passagens aéreas, contribuições para organismos internacionais, serviços de tecnologia de informação e equipamentos.

O Coaf, que atua na identificação e confisco de recursos provenientes de crimes como tráfico de drogas, de armas, de pessoas e sequestro, desempenha um papel fundamental no combate ao crime organizado. Autoridades, como o secretário nacional de segurança pública, Mário Sarrubbo, acreditam que a redução no orçamento pode ser superada com uma boa gestão.

O Coaf, criado há 25 anos no governo FHC, produziu relatórios que subsidiaram importantes investigações de lavagem de dinheiro, incluindo aquelas relacionadas à Lava Jato, como as movimentações atípicas de Lula e seus filhos, e as investigações sobre as rachadinhas da família Bolsonaro.

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