Elvis não morreu! Como é a vida de 3 covers 40 anos após a morte do cantor

Em 16 de agosto de 1977 morria Elvis Presley, um dos maiores ícones da cultura pop mundial, considerado por seus fãs e por especialistas como um dos melhores cantores populares do século 20. Um ídolo que para os milhares de fãs espalhados pelo mundo é “imortal”, um astro eterno em sua grandeza. Quarenta anos após sua morte, Elvis Presley ainda é um dos artistas com maior número de “hits” nas paradas mundiais, além de ser o artista solo recordista em vendas, com 1 bilhão de discos vendidos mundialmente, entre álbuns, compactos e CDs.
Na mais recente atualização da lista da Recording Industry Association of America (RIAA) — associação da indústria fonográfica dos Estados Unidos —, ele aparece em terceiro lugar em vendas, como artista. Atualmente a RIAA contabiliza somente álbuns que Elvis gravou principalmente compactos. Suas vendas nos EUA lhe renderam discos de Ouro, Platina e Multi-Platina. O ídolo estrelou 33 filmes e fez história em suas apresentações na televisão. Recebeu 14 indicações ao Grammy, vencendo em três edições. Suas apresentações ao vivo sempre tiveram recorde de público e ingressos esgotados.
Quatro décadas após sua morte, os inúmeros covers — possivelmente é o artista com maior número de covers no mundo — lotam as casas e levam a plateia feminina ao delírio. Em 2012 e 2013, as apresentações de sua banda original tocando ao vivo, enquanto sua imagem cantando era prElvisojetada em um telão, realizadas no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, também tiveram lotação esgotada e fãs enlouquecidos, como se ele estivesse se apresentando em carne e osso. “Foi sensacional, uma enorme emoção. Num momento em que projetaram as imagens do famoso show que ele fez no Havaí, em que se abaixava para beijar as garotas da primeira fila, as mulheres reagiram como se fosse real, como se ele estivesse lá”, conta a apresentador de TV, músico e fã confesso de Elvis, Roberto Tempesta, de Indaiatuba, que tem entre suas relíquias a foto que fez com o pai no show do Ibirapuera.
Tempesta tinha 4 anos quando Elvis morreu. Descobriu o cantor por meio do pai, também chamado Roberto, que foi músico da Jovem Guarda e grande fã do “Rei do Rock”. “Sou autodidata, aprendi a tocar vendo meu pai tocar. Ele adora o Elvis e passou isso pra mim. Sou fã incondicional.” A admiração é tanta que Tempesta tem uma tatuagem do ídolo no braço, um violão igual ao de Elvis, discos, vídeos e uma banda de rock, The Brothers, que tem no repertório de Elvis sua principal referência.
O analista de redes e músico Rodrigo Lopes Maurício, ou Roddy Lopes, não era nascido quando Elvis morreu (tem 36 anos). Conheceu o artista em 1987, por conta das homenagens pelos 10 anos de sua morte. “Teve muita coisa na TV, reprisaram seus filmes, shows, gostei muito e pedi um disco dele. Meus pais acharam que era onda, que era muito novo para curtir Elvis Presley, mas insisti e dois anos depois ganhei o disco. Aí não parei mais. Tenho uma coleção gigante: discos, CDs, DVDs. Ele é meu maior ídolo.” Segundo Roddy, Elvis encanta, além do talento nato, da voz privilegiada e do carisma, pelo pioneirismo e qualidade sonora. “Ele transita por vários estilos musicais com a mesma eficiência. Foi o criador do rockabilly, passou pelo rock’n’roll, canções românticas, gospel, country, blues. É o único artista a entrar cinco vezes no Hall of Fame em estilos diversos”, explica Lopes.
A paixão por Elvis Presley desencadeou outra na vida de Lopes: ele conheceu sua noiva, Fernanda Schwenck, de Salvador (BA), em 2013, no show com a banda original no Ibirapuera. “Ela também é fã do Elvis, veio de Salvador para assistir o show. Nos conhecemos lá, ficamos falando sobre a paixão comum pelo artista e acabamos namorando.” No ano passado, o casal esteve em Graceland para conhecer ao vivo a casa em que viveu o ídolo. “Foi a realização de um sonho de criança. Chega a faltar o ar ao entrar lá, uma emoção indescritível. Ele está ali. Não é piada a frase ‘Elvis não morreu’. Ele é imortal.”

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