[Vídeo] Prefeitura de Juazeiro abandona prédio da Creche André Luiz deixando energia cortada por falta de pagamento, denuncia professor

Ação Popular (AP)

Durante a última assembleia dos professores da rede municipal de Juazeiro, realizada no auditório da APLB-Sindicato, o Presidente do Centro Espirita João Moreira Rego e responsável pela Creche André Luiz, professor Carlos Alberto Batista Santos, fez graves declarações sobre a falta de compromisso e responsabilidade das duas administrações do ex-prefeito, Isaac Carvalho (PCdoB), e do atual, Paulo Bomfim (PCdoB) por não honrarem com compromissos estabelecidos o que terminou provocando a cancelamento do convênio, e ainda por ter deixado o local com a energia cortada por falta de pagamento. Ainda segundo o professor Carlos, ‘a escola chegou a ficar mais de três meses sem energia e telefone, e quando desocupou o prédio deixou mais outro prejuízo’.

“A Creche André Luiz tem 40 anos de existência, e durante muitos anos foi mantida  exclusivamente pelos investimentos do João Moreira Rego. Devido as dificuldades, a partir do primeiro governo de Joseph Bandeira foi feita uma parceria com a Prefeitura Municipal quando foram cedidas duas docentes – que trabalharam na Creche até o ano passado -, e as crianças passaram a ser da prefeitura”, informou o professor Carlos Alberto.

Início da algazarra

 “Até o último governo do ex-prefeito Misael Aguilar nunca tivemos problemas com a prefeitura com relação a parceria, pois já no início do primeiro mandato do ex-prefeito Isaac Carvalho começaram os problemas, onde a diretora da creche era funcionária da prefeitura, mas era indicada pelo Centro. A Prefeitura nunca pagou o aluguel do prédio, sendo que os móveis, a cozinha, as coisas todas pertencem ao Centro Espirita. As coisas eram novas, as salas foram climatizadas pelo Centro Espirita. A prefeitura recebeu o prédio pronto, e sempre foi instruída como manter as crianças a exemplos dos lanches, festas e outras coisas mais. A prefeitura não gastava dinheiro com isso, sempre foi muito comodo (…) Então solicitamos que a diretora fosse indicada pelo Centro Espirita  e que nós pudêssemos desenvolver outras atividades (…) Só que a nossa diretora, Maria Auxiliadora, passou muitos anos a frente da creche, sendo que a mesma foi forçada a pedir exoneração, e aí quando ela se afasta da creche, então negociamos com a prefeitura  para que indicássemos uma docente para assumir a direção e nós colocássemos  a supervisora do centro para está fazendo outras atividades. Inicialmente foi aceito, então indicamos a professora Nice – professora da Creche há 20 anos. Ela chegou a assumir a direção, estava como gestora, e de repente veio a exoneração  sem comunicar o Centro Espirita, sendo nomeada outra pessoa  para o cargo. A partir deste momento acabou a parceria”, detalhou.

Mais problemas

“A partir daquele momento não tinha mais condições de manter a Creche André Luiz, sendo que o nome André Luiz pertence ao Centro João Moreira Rego. Então os docentes que são funcionários, os alunos, mas mudando de lá não será mais Creche André Luiz, isso porque encerrou suas atividades  em 2018 (…) Eu como presidente juntamente com a direção, em momento algum pedimos a creche de volta, a todo momento tentamos negociar, eles assumiriam em ficar no prédio pagando energia e telefone. Diversas vezes fui chamado quando me informaram que a energia e a linha telefônica tinham sido cortados. Então se ficava com até 32 meses sem pagar energia – e era um acordo com a prefeitura e por isso estava cortada.  Então a prefeitura tinha um prédio de graça, todo o apoio gratuito e aquilo que se comprometeu não cumpriu. (…) Estive várias vezes na SEDUC conversando com a secretária, com a coordenadora  de educação infantil, prometeram diversas reuniões para se discutir, nunca fomos convocados.

Mais calote e humilhação

“No final do ano [2018] pediram para ficar té o mês de dezembro, então liberamos, contanto que pagassem as despesas de energia. Eles ainda pediram para ficar até janeiro e aí a energia foi cortada, aliás, está cortada. Prometeram pagar, a gente não acredita que isso aconteça”.

Com a palavra a administração municipal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *