100 anos de Nat King Cole

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Nat King Cole foi um pianista e um dos maiores nomes do jazz, assim como, já mais famoso, um dos maiores cantores de música romântica da história.

Cole nasceu em 17 de março de 1919, no Alabama, Estados Unidos e em seu tempo o racismo era ainda mais abertamente defendido pela direita fascista norte-americana. Quando Cole se mudou para Hancock Park, um bairro branco de Los Angeles, foi intensamente pressionado a sair porque o bairro não aceitava “nenhuma pessoa cujo sangue não fosse inteiramente de raça branca”, com exceção das pessoas que estavam exercendo a “capacidade de servos”.

Em 1957 Cole fez um show em Birmingham, cidade do Alabama, sua apresentação foi separada em duas sessões, a primeira para uma plateia de brancos e a segunda para uma plateia de negros. Nesse mesmo show Cole foi espancado no palco durante sua apresentação por membros do Conselho dos Cidadãos Brancos do Alabama.

Esses são alguns exemplos de racismo nos EUA, mas isso não é algo exclusivo da época de Cole e sim algo que está presente até hoje. Vale lembrar que o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi apoiado por grupos supremacistas brancos como a Klux Klu Klan (KKK), que promoveu e promove ataques à população negra do país e não se preocupa em disfarçar sua política de violência e extermínio contra ela.

No dia 12 de agosto de 2017, em Charlottesville, nos EUA, acontecia uma manifestação anti-rascista onde supremacistas brancos decidiram se juntar para impedi-la. Os dois grupos entraram em confronto, os fascistas estavam com escudos, capacetes e armas, um deles chegou a atropelar a multidão, matando uma mulher e deixando mais 19 feridos.

Mesmo com uma diferença de 60 anos, os casos citados são uma clara demonstração da política fascista ainda presentes no país, que está sendo impulsionada desde as eleições com as declarações do atual presidente Donald Trump, que é um elemento da extrema-direita com discursos carregados de racismo, xenofobia e diversas outras agressões às populações que ele e toda a extrema-direita fascista veem como inferiores.

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