Queimou demais, e agora? Saiba como lidar com insolação em crianças
Especialista orienta sobre quais os cuidados necessários para evitar complicações após exageros no sol
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Férias são sinônimo de brincadeiras ao ar livre aproveitando os dias quentes de verão. Apesar de toda diversão envolvida, é comum um dia de passeio terminar com a criança com a pele vermelha devido à queimadura do sol.
Além de vermelhidão, a pediatra Loretta Campos explica ao Delas que a insolação em crianças também pode aumentar a temperatura corporal, ressecar a pele, dar dor de cabeça, vômito e náuseas.
Ela ainda fala que queimaduras de pele mais graves podem resultar em bolhas, o que aumenta a dor e o incômodo. “Às vezes, se for caso de insolação grave, até há perda de consciência por uma desidratação”, completa.
É por isso que os especialistas recomendam a exposição solar apenas antes das 10h e após às 16h. Dessa forma, é possível aproveitar o calor do verão sem comprometer a saúde das crianças .
Queimou demais, e agora?
Caso a criança enfrente um quadro de queimadura pelo sol , alguns cuidados são necessários para amenizar os sintomas e evitar complicações. “O ideal é dar banhos mais frios, pois resseca menos a pele”, orienta Loretta. Também é importante hidratar a pele após o banho com cremes e óleos hidratantes.
“Se as queimaduras forem muito graves, existem pomadas com corticoide que podem aliviar e, claro, se der bolha, consultar um médico dermatologista para orientar”, diz.
A pediatra também fala que é indicado evitar exposição ao sol pelos próximos dois ou três dias após a queimadura. Assim, a pele tem tempo para se recuperar da insolação. E quando voltar ao sol, a proteção deve ser bem criteriosa – passando protetor solar a cada 2 horas. Veja aqui mais detalhes de como proteger a pele das crianças no verão .
Loretta finaliza dizendo que a alimentação também tem papel importante na recuperação da insolação . “Sempre muito líquido, porque a criança exposta muito ao sol também se desidrata e uma comida mais leve, pois a insolação pode dar mais náusea e vômitos. Assim a criança não passa mal”, pontua.