Campos Neto não tem mais como sustentar a política de juros altos, diz Gleisi Hoffmann

Para a presidente do PT, ele perdeu completamente o discurso, após a queda da inflação e a valorização do real

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Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: ABr)

A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, questionou, em suas redes sociais, o motivo pelo qual o Banco Central, conduzido por Roberto Campos Neto, não estaria reduzindo a taxa de juros, mesmo com a desaceleração da inflação, a valorização do real e a estagnação da economia causada pela falta de crédito e investimentos:

Como a economia brasileira está estagnada, e com a inflação controlada, o Banco Central já poderia reduzir a taxa de juros para incentivar o consumo e o investimento.

No Brasil, os juros têm um impacto significativo na dívida interna, uma vez que as despesas com o pagamento do serviço da dívida já superam a quantia de R$ 700 bilhões por ano. Quanto maiores forem as taxas de juros, maiores serão os pagamentos de juros que o governo terá que fazer.

O impacto dos juros na dívida pública é duplo. Por um lado, se as taxas de juros forem altas, o governo terá que gastar mais dinheiro para pagar os juros de sua dívida, o que pode afetar negativamente o orçamento do governo. Se o governo não tiver recursos suficientes para pagar os juros, ele pode ter que contrair mais dívidas para pagar os juros da dívida existente, o que pode levar a um ciclo vicioso de aumento da dívida.

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