O laboratório investigado por envolvimento no caso de contaminação por HIV de pacientes transplantados no Rio, PSC Lab Saleme, que foi interditado, ainda possui seis contratos, que somam mais de R$ 20 milhões, em aberto com o Governo do Estado, firmados com a Fundação Saúde do Rio de Janeiro (FSERJ), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde.
Um deles, no valor R$ 3.887.842,53, é para realização de exames de análises clínicas e anatomia patológica para o Hospital Estadual Doutor Ricardo Cruz, no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Os dados constam no Portal da Transparência do estado.
O contrato de maior investimento (R$ 15.557.764,77) prevê a prestação dos mesmos serviços, mas não especifica o local beneficiado.
Os demais determinam a realização de análises laboratoriais, fisio-químicas e microbiológicas para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu, de Realengo, Campo Grande I e Campo Grande II, nos valores de R$ 543.112,08, R$ 543.063,60, 544.452,81 e R$ 540.733,60, respectivamente.
A Secretaria de Estado de Saúde diz que, com a interdição, o laboratório não pode mais funcionar em lugar nenhum e que, portanto, não presta mais nenhum serviço à Fundação Saúde.