Adesão total dos professores da rede estadual no segundo dia de protesto em Juazeiro

Ação Popular (AP)

Durante o segundo dia de protesto, a categoria dos professores da rede estadual de ensino em Juazeiro e região, ocupou a frente do NTE-10 para mostrar insatisfação contra o governo do Estado da Bahia. “O movimento em seu segundo dia foi positivo devido a grande presença da categoria.  No dia de ontem fizemos um grande ato na frente da NTE  aqui em Juazeiro, em Salvador, no Farol da Barra, foi realizado outro grande ato no dia de ontem mostrando assim a indignação da categoria com o governo do senhor Rui Costa que vem tratando os trabalhadores de maneira indigna. A presença da categoria na rua mostra a consciência de classe por saber reivindicar seus direitos”, destacou o representante da APLB-Sindicato, em Juazeiro, Professor Gilmar Nery.

O líder sindical informou ainda que foi apresentada ao governo pauta sobre as reivindicações, e que espera alguma contraproposta nos próximos dias. “Até o momento não obtivemos resposta sobre as reivindicações, o governo até o momento não chamou a APLB para conversar. No entanto, a categoria aprovou em assembleia paralisação de dois dias com indicativo de greve para o dia 4 de março. Nesta data iremos nos reunir na capital, realizaremos uma assembleia com as 18 regionais, e caso o governo não tenha apresentado nenhuma proposta, poderemos entrar em greve por tempo indeterminado. Lembrando ainda que teremos greve geral marcada para o dia   18 de março”, ressaltou.

Para o Professor Gilmar Nery, a adesão da categoria em Juazeiro e região se deu de forma esperada. ” A adesão foi de 100% ao movimento, todas as escolas estão fechadas. O movimento está forte na região e em toda a Bahia, tudo isso porque o Governo da Bahia desrespeita a luta dos trabalhadores. Esperamos que o governador não use de mecanismos espúrios para driblar a revindicação de 12%  no reajuste dos salários  da categoria. O governo já usou de vários mecanismos para retirar as gratificações  da paridade, relacionado aos aposentados, quando se criou cursos tecnológicos através de plataformas”, lamentou. “Estamos protestando nas ruas contra a reforma do ensino médio, a reforma previdenciária, sucateamento do ensino, dentre outras coisas,” concluiu.

Professora Aparecida Cardoso

Quem também esteve fazendo parte do protesto foi a professora da Escola Modelo, Aparecida Cardoso. “Este movimento é pertinente e necessário. Isso porque são direitos conquistados e que não podemos abrir mãos. Por isso estamos aqui na luta  e daremos continuidade por vermos um comportamento contraditório de um governo que milita na base do Partido dos Trabalhadores, e que faz projetos contra os interesses dos próprios trabalhadores, por isso é um governo altamente contraditório  e perverso”, detonou.

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