Alckmin: Encalacrado com a justiça

Blog do Kennedy

Assim como o petista Fernando Haddad, o tucano Geraldo Alckmin sofre com uma agenda política do Ministério Público que interfere no processo eleitoral e é prejudicial ao país.

Alckmin foi denunciado por improbidade administrativa com base em conhecida delação da Odebrecht. O tucano nega que tenha sido beneficiado por caixa 2 nas campanhas de 2010 e 2014 ao governo paulista.

A denúncia poderia ou deveria ter sido feita antes ou depois das eleições. Neste momento, a cerca de um mês da eleição, a acusação causa dano político imediato ao candidato do PSDB à Presidência da República. Contribui para demonizar a política, o que beneficia Jair Bolsonaro (PSL).

Apesar de ser um político tradicional, Bolsonaro tira proveito nesta eleição da negação da política. Alckmin tem razão na queixa sobre a denúncia, especialmente no que se refere ao momento em que é apresentada.

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Ódio eleitoral

“Fuzilar a petralhada toda aqui do Acre”, disse Bolsonaro. É uma frase que incita o ódio. Não é brincadeira, como afirmou, ao se defender, o candidato do PSL _alvo de pedido de explicação da Procuradoria Geral da República.

Uma pessoa que concorre à Presidência deve ter a responsabilidade de não fazer esse tipo de brincadeira. Também não deve estimular crianças a simular uma arma com os dedos.

Bolsonaro também reagiu a uma pergunta incômoda dizendo que o repórter deveria pintar as unhas quando criança. É uma manifestação homofóbica. Depois, ele se queixa quando são apontados seus comportamentos homofóbicos, racistas e misóginos.

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