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Atacado pelo governador Rui Costa (PT) na manhã desta quarta-feira (27), o Ministério Público da Bahia foi ao Tribunal de Justiça para garantir o acesso da população da região do subúrbio ferroviário ao VLT que, segundo o governador tomará o lugar do antigo modal de trem.

No pedido, o MP, junto ao Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá), afirmou que a gestão estadual precisa realizar um estudo para medir as consequências econômicas e socais que serão causadas pela falta do transporte até a construção do novo equipamento.

“Os usuários gastam em média R$ 20 por semana e, com a modificação, passarão a gastar R$ 160,00, reduzindo sensivelmente os níveis de acesso ao transporte. Assim, resta evidente que não foram adotadas as devidas e pertinentes medidas mitigadoras para salvaguardar a dignidade e o direito fundamental social da população vulnerável usuária de trem, ou, em outras palavras, impõe aos usuários a imobilidade e o esvaziamento do direito fundamental ao transporte”, escrevem no pedido.

Na manhã desta quarta, o governador voltou a atacar o MP-BA, sugerindo que o órgão errou ao pedir que o processo dos respiradores comprados junto a Hempcare fosse para o Superior Tribunal de Justiça.