Conheça histórias de pessoas viciadas em sexo

Transtorno conhecido popularmente como “Ninfomania” é tratado como um vício como outro qualquer

Thais Borges

‘Sei que tenho compulsão’
Desde criança, sempre pensei em sexo. Hoje, sei que tenho compulsão. Tenho uma esposa, mas ela está com depressão e os remédios  inibem a libido. Ela já foi do meio liberal (participava de swing) também, mas saiu há alguns anos. Continuei saindo com casais, sem ela saber, e nunca fico saciado. Penso em sexo 24 horas. Na (última) terça-feira, entrei na internet e gozei quatro vezes. De tarde, um casal ligou me convidando. Fui e transei mais duas vezes. Quando cheguei em casa, ainda me masturbei. Mesmo esgotado, se eu encontrar uma mulher diferente, meu tesão volta com força total. Recentemente, transei com minha coordenadora, no trabalho. Gosto do novo. Já deixei de encontrar uma pessoa que conheci para transar, certo que acabaria no motel, para ir para o Jardim de Alah, pela aventura. Transei com minha vizinha de prédio, com o marido dela assistindo. Numa festa, transei com seis mulheres diferentes. Fiz sexo com pessoas que, depois, não quis ficar perto. Quando tinha 20 anos, uma senhora, no ônibus, deixou o braço bater no meu pênis. Me afastei, ela empurrou de novo. Saímos do ônibus, entramos num hotel e transamos.  Depois, queria ir embora, mas não me arrependo, porque deu vontade. Já fui convidado para ir no grupo de apoio, mas gosto de ser assim. Para a sociedade, sou promíscuo, mas faço com responsabilidade.

‘Se me rejeita, fico estressada’Tenho necessidade de sexo para me expressar. Se dependesse só de mim, faria todos os dias, igual a refeição: pelo menos três vezes por dia.  Meu namorado tem vontade, mas tem o estresse do dia a dia, daí não é sempre que ele quer. Se ele me rejeita, fico estressada. Mas, quando ele não quer, faço sozinha. Ele reclama, dizendo que eu quero que ele chegue em casa já de pinto duro. Às vezes, acho que sou o homem da relação. Queria ficar de 22h até 5h da manhã, fazendo direto, mas ele não aguenta. Ele fica cansado, mas, por mim, ficava a noite toda lá. Vejo muito filme pornográfico. Já fiz sexo numa estrada, durante o dia, porque deu vontade. Tenho medo de trair quando estou na necessidade. Acho que tenho um problema, porque parece que só eu sinto isso. Mas não quero procurar tratamento, porque está bom assim.‘Quero sempre me superar’Sexo, pra mim, é como uma válvula de escape. Descarrego tudo, quando tenho qualquer problema, seja no trabalho, em casa, financeiro… Se saio, não estou atrás de romance. Eu gosto muito da primeira vez, por isso, não gosto de repetir. Gosto de cantar o homem. De uma vez só, já fiz com cinco homens diferentes. Para isso, não fico cansada. Já passei o dia inteiro e a noite num quarto, só transando. Já fiz em banheiro, sem nem saber o nome. Se eu disser que nunca fiz sem camisinha, vou estar mentindo. Um ônibus lotado me excita muito, aquele roçar acidental. Faço com casais, tipo surubão. Já transei no meio da boate, com um cara que tinha acabado de conhecer, fingindo que estava dançando. O perigo é excitante. Quanto mais difícil, melhor. Quero sempre me superar.Números de um vício de HOMENS dependentes de sexo para cada mulher 35 ANOS é a idade média de busca de tratamento, 72% DOS DEPENDENTES de sexo têm algum outro transtorno psicológico.

Fonte: Correio

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