Conheça Isaiah: o rapper mudo que se transformou em exemplo de superação

Isaiah Acosta é um artista do Arizona, Estados Unidos, que provou com a sua música que limitações físicas, definitivamente, não definem onde queremos chegar. O jovem nasceu sem a mandíbula e passagens de oxigênio, mas, mesmo assim, persistiu no seu sonho de trabalhar com música e se tornou rapper mesmo não podemos cantar.

Imagem: Reprodução/ Instagram (@xvx_6)

A descrença no seu trabalho sempre existiu. Os “nãos”, sem dúvidas, foram muito presentes do que os “sim”, mas ele conta que seu talento se sobrepôs à sua deficiência. “Alguns achavam que eu não deveria sequer segurar o microfone por não usá-lo. Mas isso é [simbolicamente] importante para mim, porque eu tenho minhas próprias letras”, conta.

No entanto, o seu caminho na música tomou forma verdadeiramente depois de conhecer orapper Trap House, através da ONG  Children’s Miracle Network Hospitals, uma instituição que arrecada fundos para hospitais infantis, pesquisas médicas e conscientiza as pessoas sobre os problemas de saúde na infância. O música topou ajudar o jovem e os dois formaram uma dupla.

Primeiro trabalho

A primeira música interpretada juntos foi a Oxygen To Fly, que conta um pouco sobre a superação de Isaiah. “Cada palavra que escrevi neste trabalho foi algo que eu passei na vida e como me senti”, afirma. Como forma de agradecer quem primeiro lhe abriu as portas, o rapper resolveu doar os ganhos financeiros da canção para a Children’s Miracle Network. “Essa instituição me ajudou a permanecer vivo ao longo da minha vida e a alcançar o meu sonho, depois que eu compartilhei minha história com eles”, explica.

Isaiah ao lado de Joshua, também integrante da ONG. Imagem: Instagram (@xvx_6)

Futuro

Além da música, Isaiah também almeja auxiliar pessoas sem-teto e cursar Administração. Um outro desejo é dar palestras, por meio de um software que reproduz voz, para contar sua história de vida e encorajar pessoas a seguirem os próprios sonhos. “Não ter voz é uma porta incrível que eu sinto que abri para mim. Isso não me limita. Queria que o país [Estados Unidos] ouvisse minhas palavras e eu consegui. Ainda não consigo acreditar nisso”, reflete o jovem artista

“Eu escrevo sempre que me aparece algo em mente. O Trap House está sempre preparado para subirmos ao palco. Eu consigo sentir a energia da multidão”, diz. Confira um dos trabalhos da dupla:

A Children’s Miracle Network fez um minidocumentário de seis minutos para mostrar a vida do rapaz. Assista também:

*Com informações do E+

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