Aí o #Fantástico exibe uma matéria falando das maravilhas do “empreendedorismo”. Aí, depois, o Tadeu teve que ler esse esculacho do telespectador ao vivo. E se embolou todo. Que constrangimento!
O Fantástico, programa da TV Globo, exibiu uma reportagem na noite deste domingo (12) sobre o uso de aplicativos e redes sociais por pessoas desempregadas como forma de obtenção de renda. O trabalhador informal é tratado na matéria como “empreendedor”, termo que gerou críticas nas redes sociais. Internautas acusam o programa de promover a chamada “glamourização” do trabalho precarizado.
Dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 41% da população ocupada do país atua no mercado informal. O número de desempregados continua alto, beirando os 12 milhões, apesar da leve redução nos últimos meses.
No entanto, de acordo com a reportagem do Fantástico, o uso de redes sociais e aplicativos para o trabalho, como é o caso de motoristas de Uber e entregadores do iFood, nada mais é do que uma “reinvenção” talentosa de quem quer “melhorar o próprio negócio”, ignorando as jornadas exaustivas, o salário baixo e a falta de benefícios de quem recorre a esse nicho.
To impressionado com essa matéria do #Fantastico romantizando jovens “empreendedores”, na verdade isso é resultado do DESEMPREGO em massa que essa merda desse governo que vocês apoiaram não está resolvendo, trabalho intermitente e frila não é normal para uma economia sadia.
É o cúmulo do cinismo a Globo chamar de “empreendedor” o brasileiro sem trabalho e desesperado por uma oportunidade. Isso se chama glamourização de um trabalho precarizado. Se liguem que em breve o mesmo sistema econômico/imprensa clamarão por uma nova reforma trabalhista.
O #Fantástico quer convencer as pessoas de que trabalho precário e informalidade é sinônimo de empreendedorismo. Uma trabalhadora afirma: “A gente empreende desde que nasce. Eu também chamo isso de sobrevivência”. Não caiam nessa. Insegurança econômica não tem nada de glamoroso.