Minha tentação é fechar agências reguladoras, diz Ciro

Para candidato do PDT, agências viraram “antro de ladroagem”

Em palestra na Abdib nesta segunda (20), o pedetista afirmou que os adversários falam de forma irreal sobre ajuste fiscal. Foto: José Cruz/ABr

Ao comentar que as agências reguladoras se tornaram “antro de ladroagem” e “emparelhadas de politiqueiros”, o candidato Ciro Gomes (PDT) disse que sua “tentação é fechá-las”.

Em palestra na Abdib nesta segunda-feira (20), em São Paulo, o pedetista disse que os adversários Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB) falam de forma irreal sobre ajuste fiscal.

“Alckmin é do PSDB que, por intermédio do [hoje senador José] Serra, desenhou o sistema tributário brasileiro. Alckmin é do PSDB, que tem como mentor Fernando Henrique Cardoso, o presidente que mais aumentou a carga tributária da história brasileira”, respondeu. “Fernando Henrique quebrou o país três vezes.”

Ciro afirmou ainda que Alckmin hoje sugere simplificar cinco impostos em um só, o IVA, mas quando era governador se posicionou contra.

Ele também atacou o tucano ao dizer que o governo paulista, quando comandado por ele, fez acordo com a facção criminosa PCC, o que o tucano nega. “Estou documentado disso”, declarou Ciro.

Questionado pela reportagem sobre quais documentos sustentam sua afirmação, ele disse para a repórter “deixar de ser preguiçosa e olhar no Google”.

Quando perguntado sobre a posição de Meirelles em relação a ajuste fiscal, Ciro mencionou um aspecto pessoal do ex-ministro da Fazenda do governo Temer.

“Ele guarda o dinheiro dele no estrangeiro e a nossa imprensa pouco faz caso disso. É muito exótico ministro da Fazenda guardar sua poupança em paraíso fiscal”, afirmou, lembrando que é declarado, não ilegal.

Ciro comparou a postura de Jair Bolsonaro (PSL) à de um déspota esclarecido, que prega discriminação e tem simpatia popular por isso.

“Bolsonaro representa uma coisa profunda, ele nem tem ideia do que ele está representando”, afirmou. “Ele está representando a negação da política, da democracia. É a vontade de botar fogo.” (Com informações da Folhapress)

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