Netanyahu, aliado de Bolsonaro, é indiciado por corrupção e fraude


O procurador-geral de Israel indiciou o premiê Binyamin Netanyahu por corrupção, recebimento de propina, fraude e quebra de confiança. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (21). É a primeira vez que um premiê israelense é indiciado no exercício do cargo.

O primeiro-ministro é alvo de três investigações. A primeira apura se ele teria concedido benefícios à empresa de telecomunicações Bezeq, a maior do país, em troca de uma cobertura favorável de seu governo no site de notícias Walla.

Nos outros dois casos, o premiê é acusado de aceitar presentes de bilionários, como charutos e bebidas, no valor de US$ 264 mil, e de oferecer vantagens a um jornal também em troca de uma cobertura positiva.

Netanyahu nega todas as acusações e afirma ser vítima de uma caça às bruxas. Ele não é obrigado a renunciar por estar sendo processado.

O Likud, partido de Netanyahu, foi o mais votado nas eleições de outubro, mas não conseguiu obter apoio para formar governo. Seu rival, Benny Gantz, também falhou. Com isso, o país caminha para realizar a terceira eleição no mesmo ano.

*As informações são da FolhaPress

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