Opinião: Perseguição e marmelada

Opinião

Estava com seis eleições que não votava. Meu título já não mais existia, estava como morto para a Justiça Eleitoral, ainda assim, a minha pretensão era em nunca mais votar em minha vida, mas diante de um determinado comportamento do Ministério Público decidi resgatar o meu título e vou ainda apoiar o cara que sempre detestei em minha vida que é Luiz Inácio Lula da Silva, para presidente, ou o candidato que ele venha a indicar. O Poder Judiciário está se achando rei no Brasil, ultrapassou dos limites, está atormentando os poderes legislativo, executivo e pessoas de bem que nunca foram envolvidas na política.

É com muito desprezo que vejo juízes do baixo clero peitando o  Supremo Tribunal Federal. É como se não existisse mais hierarquia com o povo sem ter nada a ver com esta briga sendo prejudicado no meio desse tiroteio.  Durante anos, estava cego, só enxergava um lado, mas agora tomei a minha decisão.

Outro fato que me deixou indignado foi quando a ministra Nacy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, remeteu à Justiça Eleitoral o inquérito sobre os R$ 10,5 milhões recebidos por Geraldo Alckmin do departamento de propinas da Odebrecht, condenou o presidenciável do PSDB a saborear uma pizza. A doutora ligou o forno com o beneplácito da Procuradoria-Geral da República. Sem mandato desde a última sexta-feira, Alckmin perdeu o foro privilegiado do STJ. Mas livrou-se do risco de ser abalroado por uma denúncia criminal na primeira instância do Judiciário em plena campanha eleitoral. Quer dizer, se outro político ligado a outro partido estaria na cadeia.

Chega de marmelada! Acorda povo brasileiro!

Texto de José Ronaldo de Souza

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