Parte 2 – Comandante do 5º BPM lamenta degradação social e falta de estrutura na corporação

Ação Popular

O Comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Coronel Isaac Guerra, falou sobre segurança pública e ressaltou que hoje cidade enfrenta o déficit de policiais. “Essa crise política que desbancou o desemprego aumentou o número de roubo de 32% em Petrolina, estamos feito loucos prendendo indivíduos nas ruas da cidade, semana passada eu prendi um que estava portando uma faca e quem encontrar um desses bandidos pode me ligar no número (87) 99430780 ou (87) 88128610”.

Absurdo

“Hoje só temos 450 homens para cobrir a cidade de Petrolina, Afrânio e Dormentes, os 50 nomes que foram anunciados ainda não chegaram, eles disseram que vão chegar agora no mês de agosto e isso dificulta mais ainda o nosso trabalho. Além disso, temos poucas viaturas e já incrementamos as informações para Recife e eles só dizem que é para se virarmos. Para piorar o estado deu um corte de 30% em combustível, água e mandou devolver viaturas, mesmo assim os nossos efetivos estão indo para rua diariamente, mas se observamos no contexto geral está uma praga aqui em Petrolina”, acrescentou.

Lamento

Sobre os casos de algumas prisões e liberação de acusados de maneira repentina, Guerra atribui todos os problemas a desatualização da lei, que segundo ele, dar algumas brechas. “O desemprego, a vagabundagem e a frouxura da lei são um dos grandes problemas, ou a população acorda para exigir o que de fato é direito da sociedade ou então não vai para lugar nenhum, acho que falta mais comprometimento, não adianta só nós fazermos o nosso papel, se não congresso as coisas não estão andando”.

‘Puxão de orelha’

O coronel disse ainda que os bandidos tentam abordar as pessoas no horário que o comércio fecha. “No final da tarde, esse é o horário mais critico, das 17h até as 20h são os horários piores e tem a saidinha de bancos, sem conta os golpes que as pessoas caem também. Estamos trabalhando para coibir isso”.

Amanhã será apresentada a 3ª e última parte da entrevista.

Com informações de Waldiney Passos