Pernambuco confirma duas novas mortes de pacientes colonizados pelo superfungo Candida auris

Quatro novos casos foram notificados; desses, dois foram a óbito, mas a secretaria informa que não tiveram relação com o superfungo

Hospital Getúlio Vargas (HGV)
Hospital Getúlio Vargas (HGV) – Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Pernambuco confirmou, nesta terça-feira (12), as mortes de duas pessoas colonizadas pelo superfungo Candida auris.

As vítimas não morreram por conta do fungo, informa a Secretaria de Saúde (SES-PE), mas por doença pré-existente. As mortes foram de uma mulher de 67 anos e um homem de 54 anos.

Além dos óbitos, o Estado notificou dois casos confirmados da doença em pessoas que estavam internadas no Hospital Getúlio Vargas (HGV).

Todos os quatro casos confirmados nesta terça (12) são de pacientes do hospital.

Uma mulher de 83 anos que testou positivo para o fungo permanece internada, e um homem de 28 anos, que também está colonizado, recebeu alta hospitalar.

Com essas quatro novas notificações, totalizam-se nove casos este ano no HGV.

A SES-PE informa, ainda, que, desde o início da testagem de pacientes no HGV, foi realizada a coleta de 259 pacientes, resultando em nove casos confirmados com Candida auris e 250 exames negativos (resultados de primeira e segunda testagem laboratorial, pois os exames são realizados três vezes).

Apesar das confirmações no mesmo hospital, a SES-PE informou que não há risco para população em geral, pois se trata de um fungo intra-hospitalar.

Por meio da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), a secretaria vem realizando o monitoramento e reforçando as medidas de limpeza e desinfecção de todo o ambiente hospitalar.

Histórico
No dia 29 de fevereiro deste ano, foram confirmadas as mortes de três pacientes colonizados pelo superfungo. Pessoas de 44, 75 e 77 anos morreram no HGV, mas as mortes também não tiveram relação com o Candida auris.

“[As pacientes] vieram a óbito por complicações relacionadas a outras doenças de base, e não por Candida auris”, disse SES-PE à época.

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