Petistas de Pernambuco não admitem outro candidato como alternativa a Lula 

 

Até os carcereiros de Lula sabem que pela Lei da Ficha Limpa ele está inelegível às próximas eleições presidenciais. E que o PT tem que escolher outro nome se quiser participar do pleito. Apesar disto, os principais líderes do partido – tais como a presidente Gleisi Hoffmann, o ex-presidente Rui Falcão e os senadores Humberto Costa e Lindberg Farias continuam dizendo que a legenda não trabalha com “plano b”. Ou seja, o candidato é o ex-presidente, e ponto final, como se ele não estivesse preso (injusta ou injustamente), em Curitiba, acusado de corrupção passiva e ocultação de patrimônio. Não ter “plano b” é uma burrice, pois recomendam as boas regras da política que em ano de eleição partidos não devem trabalhar com uma só alternativa.

Porém, no meio de tanta estupidez, apareceu uma voz de bom senso no partido, Jaques Wagner, ex-governador da Bahia, sugerindo o que o PT poderia fazer para limpar sua barra na classe média e não correr o risco do isolamento: apoiar o ex-ministro Ciro Gomes, indicando o candidato a vice. Mas mal essa proposta saiu do forno e já recebeu contestação de petistas de Pernambuco, baseados nos 30% de intenções de voto que o ex-presidente tem nas pesquisas. Esses mesmos estão esquecidos de que a taxa de rejeição a Lula é superior a 50%, e que num eventual segundo turno todos os candidatos que sobrarem poderiam se juntar para derrotá-lo. (Inaldo Sampaio)

 

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