Regulamentação da vaquejada é aprovada no Senado

A regulamentação das práticas da vaquejada, do rodeio e do laço no País foi aprovada nesta terça-feira pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. O projeto estabelece regras para a emenda aprovada pelo Congresso Nacional recentemente que reconhece a vaquejada como um bem de natureza imaterial do patrimônio cultural brasileiro. Agora, será encaminhado à Câmara dos Deputados.

Entre as normas está que os animais que participarem de vaquejadas deverão ter garantidos água e alimentação suficiente sempre à disposição, além de um local apropriado para o descanso. Os bois deverão ainda usar protetores de cauda. Deverá ser garantida também uma quantidade mínima de areia lavada de 40 centímetros de profundidade na faixa em que acontece a pontuação.

Ficaram definidas as modalidades reconhecidas como esportivas equestres e tradicionais, como o adestramento, o concurso completo de equitação, o hipismo rural, as provas de laço e velocidade, a cavalgada, a corrida, as provas de rodeio e o pólo equestre.

A matéria aprovada foi o relatório de José Agripino (DEM-RN) ao projeto de Raimundo Lira (PMDB-PB). O peemedebista apresentou projeções segundo às quais somente a vaquejada gera entre 700 mil a 1 milhão de postos de trabalho, de maneira direta e indireta. Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Marta Suplicy (PMDB-SP), porém, votaram contra a aprovação da proposta, por ainda não se sentirem seguros sobre a garantia do bem-estar dos animais. (JC)

Leia o relatório sobre a regulamentação da vaquejada

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