Temer critica donos de postos de gasolina e os culpa por alta de preços

Foto: Marcos Correa/Presidência da República
Foto: Marcos Correa/Presidência da República

 

Em uma entrevista exclusiva concedida pelo presidente Temer, à Rádio Guaíba, nesta sexta-feira, ele criticou os aumentos da gasolina e isentou a Petrobras de culpa. Veja principais trechos abaixo.

Jornalista: Presidente, o senhor não pode imaginar a audiência que nós estamos neste momento aqui registrando. Uma pergunta dos gaúchos: como é que o governo está vendo esses constantes aumentos da gasolina?

Presidente: Olha, você sabe que ainda hoje, pode verificar nos jornais aí, nós determinamos ao Cade e à Polícia Federal, que fiscalizem os postos. Por que, você sabe o que acontece? O Pedro Parente, que recuperou, convenhamos, o nosso governo – e aqui não é mais um dado, não é? – o nosso governo recuperou a Petrobras.

Você sabe, há coisa de dois anos atrás, dois anos e meio atrás, a Petrobras era quase, me permita dizer, um palavrão, tamanha a sua desmoralização. E nós recuperamos a Petrobras. Recuperamos com o aumento do aluno e suas ações, com a sua atuação muito eficiente. E lá decidiu-se fazer os aumentos ou as reduções de acordo com os preços internacionais. Então hora tem aumento, hora tem redução.

Muito bem, quando tem aumento, os distribuidores, enfim, a bomba de gasolina registra o aumento, quando tem a redução não registra a redução. Daí, se vem um novo aumento, o novo aumento é sobre o preço anteriormente cobrado, e nós não vamos permitir isso. Nós vamos botar a Polícia Federal, o Cade, atrás dessa fiscalização para exatamente impedir essa espécie quase de, digamos, de agressão ao consumidor. Nós queremos que isso seja cumprido, essa providência já está sendo tomada.

Jornalista: Presidente…
Presidente: Como também, se me permite, você sabe que houve aumento no negócio do gás, o gás de cozinha?
Jornalista: Sim.
Presidente: O botijão de gás de cozinha. E eu estou examinando uma fórmula de compensar esse aumento para os mais pobres, naturalmente, para os mais pobres. Porque para os mais pobres é que o gás de cozinha sempre tem um efeito muito grande.
Jornalista: E isso é para já essa…?
Presidente: Para logo.

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