No Dia Nacional de Combate ao Fumo, UPAE/IMIP de Petrolina alerta sobre os malefícios do cigarro

 
Considerado doença, o tabagismo é fator de risco para mais de 50 doenças e a maior causa de morte que poderia ser evitada no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como doença crônica ligada à dependência da droga nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé.
cigarro bituca
Além do câncer de pulmão, traqueia, laringe e brônquios; outras doenças podem estar relacionadas ao fumo, como psoríase, catarata, menopausa precoce, infarto do miocárdio, enfisema pulmonar, acidente vascular cerebral (AVC), impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, hipertensão, diabetes e até rugas profundas.
Diante dessa realidade, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) alerta sobre os malefícios do cigarro aos fumantes ativos e passivos – aqueles que inalam a fumaça ambiente e têm risco 30% superior de desenvolver um câncer de pulmão e doenças cardiovasculares quando comparados com os que ficam longe da fumaça. “Além de atuarmos na assistência, buscamos conscientizar a população sobre doenças evitáveis e passiveis de prevenção através de campanhas informativas internas e externas. Também desse modo esperamos estar contribuindo com a sociedade”, ressalta a coordenadora geral da Unidade, Magnilde Alves, no Dia Nacional de Combate ao Fumo (29).
Para aqueles que pretendem parar de fumar, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante tratamento gratuito, disponibilizando medicamentos, além de fornecer acompanhamento profissional. Portanto, a orientação é de que o usuário procure inicialmente o posto de saúde do seu bairro para maiores orientações.  “Em caso de complicações,  o médico da unidade de saúde  avaliará  a necessidade de encaminhar o paciente as um dos especialistas que disponibilizamos na UPAE  de Petrolina”, acrescenta a coordenadora.
Vale destacar que, após o uso do cigarro ser interrompido, o corpo pode recuperar-se dos danos causados pelo fumo, portanto, os prejuízos podem ser remediados. Acredita-se que após um ano sem fumar, os riscos já comecem a decrescer. Em relação aos riscos de infarto e câncer, estima-se que após 10 anos os indivíduos passem a ter os mesmos riscos de desenvolver essas doenças que uma pessoa que nunca fumou.

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