Assinatura de conselheiro do CNJ foi usada para criação do Solidariedade
O caso de Dantas soma-se a outros de servidores do Legislativo que negam ter assinado em apoio ao Solidariedade.
O partido usou as certidões no processo de criação e há suspeita de uso indevido do banco de dados Sindilegis, sindicato dos servidores. As dúvidas sobre a veracidade das assinaturas e certidões cartoriais apresentadas chegou a ser levantada por ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a decisão sobre o registro, mas por 4 votos a 3 optou-se por autorizar a nova sigla a funcionar e, consequentemente, disputar as eleições de 2014.
O Ministério Público já pediu à Polícia Federal que investigue as possíveis fraudes.
O Solidariedade tem como presidente o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. O Estado tentou contato com o deputado, mas não obteve resposta.
Segundo o site da Câmara, o partido conta com 23 deputados filiados, 20 deles no exercício do cargo. De acordo com manifestações de Paulinho, a legenda deve apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) nas próximas eleições.