Adolfo Menezes conta com “rejeição” de pares em disputa na AL-BA e ajusta nome de oposição
Por Mauricio Leiro
Foto: Divulgação
A corrida pela sucessão da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) já teve início. Apesar de ter eleições apenas em 2025, deputados têm se articulado para a disputa, incluindo o atual presidente, Adolfo Menezes (PSD), que já rascunha sua estratégia.
Como principais adversários na disputa estão Ivana Bastos (PSD) e Rosemberg (PT). Interlocutores da AL-BA sinalizaram ao Bahia Notícias que ambos contariam com certa “rejeição”, por motivos distintos. Ivana teria “pouco apoio” dentro da AL-BA, ficando mais distante do posto. Já Rosemberg sofreria a rejeição por ser integrante do PT, inviabilizando a chegada na presidência por conta da “isenção” no posto.
Além da “chancela” de Angelo Coronel, através do vídeo gravado na última semana, Adolfo também já estaria se articulando com o governo, dando algumas motivações para um eventual terceiro mandato. Outra “manobra” de Adolfo foi a inclusão de outro nome na disputa: Tiago Correia (PSDB).
O “lançamento” da candidatura do integrante da oposição também serviu para colocar dúvidas no governo, já que a ideia de Adolfo seria encaminhar a possibilidade de, caso ele não seja reeleito ao terceiro mandato, existiria a chance de um integrante da oposição abocanhar o espaço, dificultando o governo. O movimento reforçaria o nome dele, já que é antigo aliado da atual gestão.
Entre situação e oposição, a análise foi unânime: “Com Adolfo na disputa, ele é imbatível”. A questão seria o cenário construído para a alteração na lei, onde o governo teria que fazer gestão para cacifar a mudança para o terceiro mandato. A avaliação seria o tamanho do “prejuízo” com o os deputados e a sociedade com a medida. (BN)