Conforme destaca a nutricionista, “alguns alimentos, como café descafeinado e biscoitos sem açúcar, são vistos como alternativas mais saudáveis, mas precisam ser consumidos com equilíbrio.
Mesmo com a redução de cafeína ou açúcar, ainda podem causar impactos na saúde. “Isso ocorre porque, embora esses produtos contenham menos ou nenhum dos ingredientes preocupantes, eles podem apresentar outras substâncias prejudiciais”.
Descafeinado
O café descafeinado, por exemplo, é frequentemente considerado inofensivo por conter menos cafeína. No entanto, a nutricionista alerta. “O café descafeinado ainda contém pequenas quantidades de cafeína, então é necessário moderar o consumo.
O ideal é limitar a três ou quatro pequenas xícaras por dia”, orienta. A ingestão exagerada pode ser prejudicial, principalmente para quem tem restrições a essa substância.
Cerveja sem álcool
Outro exemplo que engana é a cerveja sem álcool. De acordo com a nutricionista Eliane Silva o fato de ser “sem álcool” não a torna livre de riscos. “Apesar de não ter álcool, o consumo excessivo pode trazer problemas.
Além disso, a rotulagem precisa ser observada, pois ingredientes como açúcar e trigo podem ser prejudiciais, principalmente para quem tem diabetes ou hipertensão.” Assim, a moderação e a leitura atenta dos rótulos são fundamentais para evitar impactos como o aumento da glicose e da pressão arterial.
Doces sem açúcar
Doces sem açúcar também não são garantia de saúde.
“Precisamos observar não só a ausência de açúcar, mas também o teor de sódio e gordura presentes nestes produtos. Um biscoito ‘fit’, por exemplo, pode conter farinhas refinadas ou adoçantes artificiais que não são benéficos para todos”, revela a especialista.
A orientação da nutricionista é clara: analisar os ingredientes é crucial para fazer escolhas inteligentes, evitando produtos “falsamente saudáveis”.
Equilíbrio
A especialista ressalta que o equilíbrio é a chave para uma alimentação saudável.
“O segredo do sucesso em qualquer dieta é a moderação e o acompanhamento de um nutricionista e médico. Com planejamento, é possível alcançar uma vida mais saudável e com mais qualidade”, conclui.