“Até que não é alta”, diz Alckmin sobre sua rejeição

“Até que não é alto”, disse o governador Geraldo Alckmin sobre o índice de 26% de rejeição a seu nome na disputa presidencial deste ano revelado nesta quarta-feira, 31, por pesquisa do jornal Folha de S.Paulo. O tucano é quinto candidato mais rejeitado, atrás do presidente Michel Temer (60%), Fernando Collor (44%), Lula (40%) e Jair Bolsonaro (29%). Para ele, a tendência é diminuir à medida que o processo eleitoral avançar.

Segundo o presidenciável tucano, esta será uma “corrida de resistência” e a tarefa será chegar ao segundo turno. “Sem o Lula, a pesquisa mostra o (deputado Jair) Bolsonaro em primeiro e o segundo lugar embolado”, disse ele ao deixar evento na sede de sindicato do mercado imobiliário, em São Paulo.

Segundo o Datafolha, Alckmin está estagnado entre 6% e 11% das intenções de voto. Já o líder petista continua liderando todos os cenários, com os mesmos 34% a 37% da preferência do eleitorado. Bolsonaro ficou em segundo, com 15% a 18% das intenções de voto – no mês passado, o parlamentar tinha entre 17% e 18%.

Alckmin também minimizou o fato de Lula não ter perdido votos mesmo após a condenação em segunda instância pelo Tribunal Federal da 4.ª Região (TRF-4), na semana passada. “Ainda reflete o fato de ele ser o mais conhecido, pesquisa é muito recall”, disse, acrescentando que ainda não descartou a presença do ex-presidente no pleito porque essa é uma decisão da Justiça. “O candidato que o PT escolher nós vamos enfrentar”, repetiu.

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