Educação cooperativista cresce no Vale do São Francisco e conquista novos aliados

A formação de pessoas solidárias, democráticas, capazes de ajudar o grupo no mesmo nível de importância do interesse individual e familiar. Estes são alguns princípios da educação cooperativista que vem ganhando corpo e dimensão no Vale do São Francisco a partir do trabalho de organizações a exemplo das cooperativas de crédito. Ideias básicas de ajuda mútua, autoresponsabilidade, democracia, equidade, igualdade e solidariedade, estão cada vez mais presentes no dia a dia de profissionais dos mais distintos segmentos. Gente que resolveu sair na contramão da dita sociedade individualista, competitiva e eficientista que impera nestes tempos de globalização e acesso à internet.

De acordo com o diretor da cooperativa de crédito Sicredi Vale do São Francisco, Edson Cavalcanti, na região que compreende os municípios de Petrolina – PE e Juazeiro – BA já é evidente, entre diversos grupos sociais, a clareza de objetivos e conteúdos em relação ao tipo de homem e de sociedade que se pretende formar.

 “Nossa cooperativa foi fundada e aprovada pelo Banco Central do Brasil com o nome de Unicred em 2001 com 22 sócios médicos e dentistas.Hoje, filiados ao Sistema Sicredi, contamos com 4.700 associados de todas as áreas produtivas da região, vamos ampliar nossa capacidade de atendimento com mais duas agências, uma em Petrolina e outra em Senhor do Bonfim – BA, atingimos a marca histórica de 117 milhões de ativos totais e vamos chegar a 200 milhões em 2020″, projetou.

Essa performance, ainda segundo o dirigente cooperativista, posiciona o Sicredi Vale do São Francisco entre as 116 melhores cooperativas do Sistema Sicredi Nacional. “Fruto de uma educação cooperativista que valoriza o capital humano em consonância com o atendimento das necessidades sociais e econômicas dos associados”, ressaltou.

Cavalcanti citou ainda o PCE – Programa de Cooperativismo nas Escolas, que vem sendo desenvolvido, já há alguns anos, em colégios do Rio Grande do Sul. “Ao estimular ou levar práticas cooperativistas para dentro da escola o professor cria uma nova ‘base pedagógica’ propondo a cooperação como princípio e sua prática como fundamento da educação. Uma proposta que queremos ver implantada no Vale do São Francisco muito em breve”, concluiu.

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