Escritor best-seller morre aos 66 anos de causa não divulgada

O escritor Tom Clancy, famoso por seus thrillers políticos que inspiraram diversos blockbusters e jogos de videogame, morreu nesta terça-feira, aos 66 anos. Ele estava internado em um hospital de Baltimore, nos Estados Unidos, onde morava. A causa da morte não foi revelada.

Quando jovem, ele foi reprovado no exame de vista do Exército americano por ser míope. Talvez por carregar essa frustração, Tom Clancy transportou para a literatura o sonho de servir às Forças Armadas de seu país. Virou escritor best-seller, com romances em que o mundo militar e o da espionagem eram o pano de fundo. Dezessete de seus 19 livros ocuparam a primeira posição da cobiçada lista de mais vendidos do “The New York Times”. A editora Record lança amanhã, no Brasil — onde Clancy vendeu 100 mil exemplares — o romance “Vivo ou morto”.

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Não para menos. Clancy era um dos autores mais adaptados para o cinema — onde suas histórias, inspiradas pelo contexto da Guerra Fria, repetiam o sucesso que já faziam nas prateleiras. É o caso de “Caçada ao outubro vermelho”, com Sean Connery no elenco. O livro foi catapultado para a lista de mais vendidos depois que o então presidente americano, Ronald Reagan, se declarou fã da obra.

Tom Clancy é o idealizador do agente da CIA Jack Ryan, nascido na cidade americana de Baltimore, a mesma de seu criador, que chega a presidente dos Estados Unidos. No cinema, o espião americano foi interpretado por atores como Alec Baldwin, Harrison Ford e Ben Affleck. Outros sucessos nas telas foram os longas-metragens “Jogos patrióticos” e “Perigo real e imediato”. (O Globo)

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