Ofício foi enviado à Casa Civil e ao Ministério da Economia com a preocupação de obter recursos para a segurança dos produtores rurais em função dos plantios de verão como soja, milho, arroz e demais lavouras.

A CNA relembra os riscos climáticos dos últimos anos e pede mais seguro rural. Os R$ 990 milhões já utilizados totalmente até setembro de 2022 serviram apenas para cobrir 5,59 milhões de hectares. As seguradoras já pagaram de janeiro a setembro deste ano R$ 8,4 bilhões de indenizações.

Enquanto isso o setor agropecuário baiano cresceu, e isso não surpreende. Segundo o IBGE, a agropecuária passou de 6,8% sua participação no PIB do estado, em 2019, para 10,4% em 2020. Isso trouxe um valor bruto de R$ 28 bilhões para a Bahia. A agricultura cresceu 16% com soja, e demais grãos.

Hoje o agronegócio é fundamental para a sustentação da economia do país. Precisamos de um planejamento estratégico do A do abacate ao Z do zebu. Podemos dobrar o agro de tamanho com sustentabilidade. Também ao invés de divisão está na hora da soma e da multiplicação.

Estamos na transição governamental, começamos a ouvir colocações impróprias sobre o agronegócio, como se essa visão sistêmica originada nos estudos do Professor Ray Goldberg, em Harvard, pudesse ser atribuída a uma parte das atividades agropecuárias, científicas, agroindustriais, comerciais e de serviços e não a outras, conforme uma segregação social, pois não importa o tamanho da propriedade, obrigatoriamente ela precisará vender o que produz, portanto agronegócio serve a todos, não a alguns.

E sobre mais seguro rural, sem dúvida alguma estamos com a CNA e a FAEB, isso é um básico vital e necessário.