O PMDB é a opção preferencial do senador Fernando Bezerra Coelho e seus dois filhos
Se dúvida ainda havia sobre a não permanência do senador Bezerra Coelho e seus filhos Fernandinho e Miguel no PSB, ela deixou de existir no último domingo. O trio fez questão de não comparecer à convenção regional do partido, que elegeu os novos membros do diretório e da executiva, bem como os seus delegados à convenção nacional. Reservou-se inclusive para Fernando Filho, ministro de Minas e Energia, a segunda vice-presidência regional, mas tudo não passou de jogo de cena. Se a direção nacional instaurou contra ele um processo de expulsão por ter votado a favor da reforma trabalhista, como conciliar esta ameaça com sua investidura no cargo de vice-presidente estadual? O senador, que é pragmático, já mandou vários recados para o governador Paulo Câmara de que o processo de expulsão contra o filho é o pretexto que faltava para abandonar o partido e, do ponto de vista simbólico, abandonou-o anteontem. A saída formal ainda não se consumou porque o senador está em busca de um partido que fique sob seu controle em Pernambuco. Sua opção preferencial é pelo PMDB, mas existem outras.