O golpe de 2016, contra a presidente Dilma Rousseff e contra a própria democracia brasileira, foi literalmente comprado, diz Funaro, que disponibilizou os recursos para a operação.
Segundo revela em sua delação premiada, obtida pelo jornalista Robson Bonin, da revista Veja, Funaro diz que Eduardo Cunha e Michel Temer se falavam diariamente às vésperas do impeachment.
Num belo dia, Cunha pediu dinheiro para comprar os votos necessários e Funaro viabilizou a operação, liberando o dinheiro para a compra dos deputados da bancada de Cunha.
Atualmente, a ação que pede a anulação do golpe está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, indicado por Temer para o Supremo Tribunal Federal.