Uma reforma à moda de Matusalém

A Previdência Social no Brazil é uma dama de muitos véus. É uma dama nem sempre virtuosa, proclama o bicho-grilo Adalbertovsky, do alto das montanhas da Jaqueira. E lá vai ele: “É a dama das caixas pretas e dos mistérios do além. O montante do déficit anual, na casa dos 170 bilhões de denários, é ditado do alto das montanhas do Altiplano Central como sendo uma verdade absoluta dos deuses impossível de ser questionada. Os véus encobrem verdades, meias-verdades, pós-verdades e mistério do além.

“Falar em reforma da Previdência sem mexer nos privilégios das castas de servidores públicos é uma grande farsa. Neste capítulo é onde ocorre a grande sangria dos recursos públicos. No Brazil existem castas feito na Índia, as castas dos marajás, dos touros e das vacas sagradas. Os privilégios dessas castas continuam intocáveis. Os aposentados do Funrural levam apenas migalhas.

“No Banco do Brasil, uma casa do governo, quando o funcionário completa 50 anos é visto como velho, caduco, uma múmia de segunda via pronta para ser descartada. No mercado de trabalho em geral, ter 50 anos ou mais é sinônimo de velharia. Reinserir-se no mercado depois dos 50 anos de idade é uma missão quase impossível. Faz parte do canibalismo trabalhista.

“Sem bravura cívica para confrontar os privilégios das castas de servidores públicos, o governo quer condenar milhões brasileiros ao desemprego e desamparo da Previdência até a idade de Matusalém”. A crônica do Profeta Adalbertovsky está postada no Menu Opinião.  (Magno Martins)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *