“Ele quer chamar atenção”, diz Rui Amorim sobre candidatura de Lóssio

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Itamara Costa – Da Redação

O ex-presidente do PMDB de Petrolina e ex-diretor da CIRETRAN, Rui Amorim participou do programa Bom Dia Vale, de Valdinei Passos na manhã dessa terça (17), para analisar a candidatura do correligionário de partido, o prefeito Júlio Lóssio (PMDB).

Rui Amorim é filiado ao PMDB há 38 anos e foi eleito o primeiro vereador de oposição em Petrolina em 1976. Amorim falou da situação política da cidade e de seus personagens, entre eles, o deputado federal Gonzaga Patriota e Júlio Lóssio, que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014.

Rui atribuiu as várias legislaturas de Patriota a um esquema montado por ele, o de aderir, segundo ele, novos grupos políticos constantemente. “Não é um parlamentar que se dedique a uma região, a um grupo de pessoas. Tornou-se um deputado medíocre, ele tem muito talento para ganhar dinheiro, é um homem muito rico. Não tem comprometimento partidário, mesmo renovando o mandato por várias legislaturas”, disse sobre o deputado, com quem militou na década de 80.

Rui em está fora do cenário político desde que perdeu a presidência do PMDB, mas participa como militante e filiado ao partido. Sobre a reeleição de Júlio, o ex-presidente disse que não se arrepender de ter votado no prefeito. “Não me arrependo das coisas que faço, só não esperava que Júlio fizesse uma gestão tão travada, tão escondida dos companheiros”.

Quando questionado sobre a candidatura do atual prefeito de Petrolina, cassado pelo TRE no início de agosto, ao governo do estado, Rui foi incisivo: “Quer chamar atenção. Essa candidatura é pra desviar do problema dos processos de cassação que ele está submetido. Não é viável a candidatura ao governo do estado, um candidato que está com 64% de rejeição em Petrolina, que está sendo cassado, ai querer ser governador de Pernambuco? Pra ser governador de tem que ter um bom nome, e isso ele não tem”. dispara.

Questionado sobre um possível nome para concorrer ao governo, Rui analisa que o partido não tem força suficiente para disputar uma eleição desse porte. “O partido está enfraquecido, o partido foi minguando por culpa estratégica de Jarbas, quando aliou-se ao PFL, uma aliança mal-feita, aliou-se ao PFL e recolheu-se ao Recife, por isso o partido enfraqueceu”.

“Política é união de forças, se o PMDB está enfraquecido para disputar, se não tem um nome a altura para disputar, que busque a união de forças, não é você inventar uma candidatura que não tem a maior possibilidade de ultrapassar a divisa de Isacolândia. Para ser candidato ao governo do estado tem que ter um bom nome e Júlio não tem porque está sendo processado, parece brincadeira de criança, parece que ele quer pular no meio da rua como gosta de fazer”, completa.

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