Governador do PT da Bahia obtém de Temer empréstimo de R$ 600 milhões que Paulo Câmara não vê a cor

Foto: Alan Santos/Presidência da República
Foto: Alan Santos/Presidência da República

 

Na virada do ano, a coluna do Estadão informou que um empréstimo de Temer estava irritando os aliados dele na Bahia.

Possivelmente, não apenas lá. Pernambuco, por exemplo, teria todos os motivos do mundo para reclamar desta ‘ação de governo’, nas palavras de Marun.

Seguinte: enquanto o governo ameaça os aliados de retaliação se não votarem a reforma da Previdência, o Banco do Brasil acaba de liberar R$ 600 milhões para o governo da Bahia, comandado pelo PT, um dos maiores adversários do Planalto.

O DEM e o PPS estão em pé de guerra porque o dinheiro chega para o governador petista rui Costa no ano eleitoral de 2018, quando Rui irá tentar a reeleição.

Seu principal adversário na disputa será o prefeito de Salvador, ACM Neto, do DEM.

Aliado do demista, Arthur Maia, do PPS, já teria falado até em deixar a relatoria da Previdência.

O mais interessante é o arremate, dado pelo senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, aliado do governador Rui Costa. Ele disse que o presidente Temer prometeu liberar o empréstimo em troca de os deputados do PSD da Bahia ajudarem a garantir quórum na votação da segunda denuncia contra Temer.

Como trato é trato, o partido cumpriu a sua parte com a presença dos cinco deputados do PSD da Bahia no plenário. Eles votaram contra Temer, mas ajudaram a garantir a sessão que decidiu pelo arquivamento da acusação contra o presidente.

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